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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Ideias para combater a Indisciplina em Sala de Aula

 


Marcio Gil de Almeida
Professor Licenciado em Pedagogia
Pós Graduado em Coordenação e Supervisão Escolar



Neste texto procuro fazer uma síntese de outros textos, retirando, por muitas vezes, partes literais, os reorganizando e os reintegrando. Neste, também, dou a minha contribuição com ideias próprias para o enfrentamento da indisciplina escolar.
Não existe receita mágica. Cada professor deve criar o seu sistema de gerenciamento de sala de aula. Mas, não quer dizer que não possamos trazer sugestões úteis.

ATITUDES DO PROFESSOR

Não deve ocorrer
Deve Ocorrer

Não espere da família, do gestor, do coordenador, do governo , da mídia etc. Não adianta mandar bilhetinho para a mãe e tirar da sala de aula (a não ser em casos extremos).
Tome iniciativa, esforço, paciência e persistência.

Não bater boca com aluno com perguntas redundantes, argumentando, pedir justificativas.
Fique calmo e não se estresse tentando controlar os alunos, você só tem controle sobre você mesmo.

Não entre em sala de aula e fique fazendo discurso e gritando ordenando ficarem quietos, em silêncio e exigindo respeito.
Não discipline na turma toda de uma vez, pois poderá uni-la pela indisciplina.

Escolha um aluno (ou mais, a depender do caso) que sempre provoca e lidera a confusão. Tome uma atitude para com ele. Detecte o líder.

Falar por falar.
Eles obedecem não é porque você fala, obedecem porque você toma uma AÇÃO, com isso eles recebem a consequência.  Não se trata do que dizer, mas do que fazer.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Pesquisa mostra prejuízo ao ensino causado pela indisciplina no país: (e por as violencias nas escolar)

                         

Lauro Neto / O Globo
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/pesquisa-mostra-prejuizo-ao-ensino-causado-pela-indisciplina-no-pais-12185516#ixzz2yrpKyGlh
Segundo números do Pisa, problemas como interrupções de aulas, atrasos e ausência de professor são mais frequentes no Brasil

Uma pesquisa com diretores de escolas que participaram da última edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2012 sugere explicações para o mau desempenho do Brasil, que ficou entre as 10 últimas posições na lista de 65 países pesquisados. Dados tabulados com exclusividade pela Fundação Lemann para O GLOBO mostram até que ponto 19 fatores sobre clima escolar atrapalham o aprendizado de matemática, leitura e ciências, disciplinas avaliadas na prova, aplicada a alunos de 15 anos. Entre esses fatores estão evasão, atraso e falta a aulas por alunos e professores, uso de álcool e drogas por estudantes, bullying e falta de respeito com os docentes.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Escola, Uma Realidade Cruel

É verdade que a função de educar são dos pais e é por isso que sou contra doutrinação nas escolas. Mas, veja só, a escola hoje em dia é muito falha. Na minha opinião, vejo que muitos dos pais ensinam o que é correto e há aqueles que ensinam o errado(minoria). O aluno chega na escola, não respeita o professor,  o porteiro, o diretor, o auxiliador de serviços gerais e a merendeira(técnica de alimentação escolar) etc. Pode ser falha da família, e há casos que sim. Mas, a escola tem a sua falha nítida. Eu pergunto: Por que isto não acontece numa escola militarizada? Porque eles têm regras e medidas socioeducativas. As nossas escolas não militarizadas são omissas em seus regimentos internos e as secretarias de educação, também, são omissas. Os próprios Regimentos Internos são cooperadores de desordem com suas incoerências com a realidade da vida, das famílias e da  própria escola.Todos usam discursos pedagógicos que não funcionam por que são baseadas em ideologias que só existem para  para inglês ver, ou em teórico que não vive a realidade da sala de aula. 

As crianças/adolescentes/jovens vivem numa coletividade, seja escola, ou seja família, quer dizer, é um pequeno número de pessoas que são fáceis de moldar comportamento nos seus espaços. Enquanto, as escolas, diretores, professores, secretarias fazem de contam que resolvem a situação, alunos se agridem, alunos agridem professores, torna o ambiente da sala de aula insuportável, professores adoecem psicologicamente e fisicamente, morrem por doenças provocadas por stress, são feridos, ou até mesmo, assassinados.

 

As escolas, em certas situações, que em parte não dependem delas, são super protetora. Se pais super protetores não são uma coisa boa para os filhos, por que as escolas seriam? Veja o seguinte: As famílias ensinam que se fizer algo errado ou mal feito não será recompensado por tal e ainda levará a sua consequência. Nas escolas, nos primeiros anos a escola ensina o contrário. Na prática, o aluno não precisa estudar que será recompensado, passando automaticamente para o 2º e 3º ano. Aí você me diria: Ah, ele está em formação não pode sofrer traumas, são os anos da alfabetização etc. Então, não deveria aprender que a dedicação deve ser recompensada e o que o desleixo deveria ser reprovado? 

 A escola superprotetora tem gerado aluno doentes, com baixa aprendizagem e têm adoecidos professores. Pior que baixos salários, é o desrespeito que os professores sofrem. E o pior de tudo: todos fazem de conta que nada está acontecendo.

 

Marcio  Gil de Almeida

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Escola Militares e não militares

 

Eu sou a favor do governo Bolsonaro, sou a favor da instalação de novas escolas militares que são boas, dignas e merecem existir. Mas, o meu protesto está na falta de resposta para com a indisciplina e da violência nas escolas públicas não militares que são a maioria no nosso país. Em quanto um professor numa escola militar está inserido num contexto onde a disciplina é algo que pertence ao caráter da escola e os alunos estão lá por que querem, sabem que atos de indisciplina pode levar ao aconselhamento, advertência e às medidas socioeducativas trazendo como resultado um ambiente saudável de trabalho e ao sucesso do trabalho do professor. Nas escolas públicas, não militares, os professores sofrem muito com o desrespeito dos alunos, agressões verbais, agressões físicas e até mesmo assassinatos. Eu espero que este governo lembre de nós professores que damos as nossas vidas no magistério, e que adoecemos, nos frustramos e morremos. Pois até agora, teórico, secretarias, sindicatos e muitas vezes, até os próprios colegas já se esqueceram que todos nós somos humanos e que há necessidade de muita mudança no mundo escolar. Sem o professor saudável e seguro não existe educação de qualidade e próspera.




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