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sábado, 2 de agosto de 2025

A Amoreira - Fábula de Leonardo da Vinci

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A Amoreira - Fábula de Leonardo da Vinci


A pobre amoreira não suportava mais aquilo. Agora, que seus galhos estavam novamente carregados de amoras, os insolentes melros bicavam e estragavam todos os ramos com o bico e com as patas.


– Por favor – suplicou a amoreira, dirigindo-se ao melro mais importuno – poupe ao menos minhas folhas. Sei que vocês gostam muito dos meus frutos, que são seus preferidos. Porém não me privem da sombra de minhas folhas, que me protegem contra os raios do Sol. E não me estraguem com as patas, não arranquem minha casca macia.
Imagem de uma amoreira
A essas palavras o melro, ofendido, respondeu:

– Silêncio, sua mal-educada! Você não sabe que a natureza fez você produzir essas frutas apenas para me alimentar? Não sabe, sua estúpida, que quando chegar o inverno você vai servir apenas para alimentar o fogo?

Ao ouvir essas palavras a amoreira pôs-se a chorar baixinho.Algum tempo depois o insolente melro caiu numa armadilha preparada por um homem. A fim de construir uma gaiola para o pássaro, o homem cortou os galhos de uma sebe, e coube à amoreira fornecer a madeira para as barras da gaiola.

– Oh! Melro, disse a amoreira – ainda estou aqui. Quando você era livre vinha me importunar, e agora são meus galhos que impedem sua liberdade. Ainda não fui consumida pelo fogo, como você disse que ia acontecer. Você não me viu queimada, mas eu estou vendo você prisioneiro.


Leonardo da Vinci
Fonte https://contosdocovil.wordpress.com/2008/05/17/a-amoreira/


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Marcio Gil de Almeida
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domingo, 27 de julho de 2025

Origem dos Professores Remunerados

 

      Existem aqueles que acreditam na teoria de que foram os sofistas, os primeiros professores remunerados da história. Mas, se você ainda não foi informado, quero proclamar a verdadeira estória. Aquela que ninguém conta. Aquela que só eu posso e vou contar. Leia com atenção esta grande revelação.

Conta-se que em um país muito distante, muito diferente e que se primava pelo melhor. Começou alí a tradição do professor remunerado. Este país era chamado de “O Reino Secreto das Corujas”. Este Reino passou grandes crises e grandes problemas. Diante da crise, quase destruiu o país das maravilhas. Isto só não ocorreu por que a Sapiência, o Grande Ser da Realeza, resolveu conseguir dar a solução para a crise e evitar o caos no Reino. Disse a coruja Sapiência:

- Vamos realizar um concurso para obtermos sugestões, a fim de que resolver a grande crise.

A notícia do concurso causou um alvoroço, e muitos apareceram com variadas soluções. Depois de doze meses de análises, concluíram que a proposta vencedora fora da coruja chamada Didáskalos.

-A solução é  o Corujamento Interativo Educacional, afirmou Didáskalos.
Por essa atitude, Didáskalos, recebeu um titulo de nobreza e de sabedoria. Ela recebeu o titulo de Mestre. Então, o Mestre escolheu a sua recompensa com grande entusiasmo: GRATIDÃO E SALÁRIO DIGNO.
         Esta é a verdadeira estória do Mestre remunerado. Foi daí que os homens imitaram e que não queriam confessar a verdade.
Nesta estória tem uma lição que as corujas deixaram para todos nós: Um país sem SAPIÊNCIA não há TÍTULO e nem REMUNERAÇÃO DÍGNA.

Autoria: Marcio Gil de Almeida

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domingo, 20 de julho de 2025

O Leão e o Tigre -Fábula de Lídia Mara de Carvalho Pinheiro

 Quando o leão foi eleito o rei dos animais, o tigre ficou muito irritado por não ter vencido, pois tinha ficado somente em segundo lugar, resolvendo assim armar contra ele.

O tigre convidou o leão para jantar em sua casa, pois iria pôr veneno na comida dele. Como tinha ganhado o segundo lugar, com a morte do leão, ele governaria. Ao chegar a casa do tigre, o leão sentou-se à mesa à espera de comida.
Aconteceu o seguinte: quando o tigre vinha com o jantar, atrapalhou-se, trocou os pratos e acabou envenenado.

MORAL: Nunca sinta inveja de ninguém, pois isso não leva ao melhor caminho.

Lídia Mara de Carvalho Pinheiro

Fonte http://fabulasmanuelsatiro.blogspot.com.br/2008/01/o-leo-e-o-tigre.html



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sábado, 14 de junho de 2025

O Jumento Alado e o Rei Leão




Autoria: Márcio Gil de Almeida

Conta-se que numa floresta, os animais tinham uma sociedade organizada. Nela havia uma organização social, política, econômica e jurídica. Era uma sociedade democrática com seus poderes legislativo, judiciário e executivo. Apesar que toda essa modernidade a magia jamais separou dela. Esta era a a sociedade dos animais daquela floresta.

A suprema corte daquela sociedade era formada apenas por coruja especiais e eram corujas que passavam por um processo muito rígido para ser juízes. Cada coruja tinha sua própria capa mágica que ajustava ao corpo de quem a levava, a mesma crescia ou diminuir o tamanho.

Certo dia, uma das corujas da Corte estava com muita fome e não conseguiu esperar anoitecer para caçar. Ao sair durante o dia ensolarado para caçar, os raios solares ofuscaram sua visão e a coruja chocou-se com um rochedo que a levou a morrer instantaneamente. A sua capa saiu a flutuar e pousou sobre os longos de um jumento. A capa automaticamente ajustou-se ao tamanho do jumento, mostrando toda sua imponência.

Para ser juiz da suprema corte seria necessário ser se coruja e passar pelo um grande processo de avaliação. O jumento não aceitou devolver a capa e por meio da força, tornou-se o primeiro juiz da Suprema Corte. Ele ficou muito feliz, andava saltitante, mostrava a sua capa e não parava de relinchar. Ficou tão feliz que colocou um nome para si mesmo: O Jumento Alado.

O Jumento Alado andava pela floresta e os outros animais não paravam de estranhar por ver um jumento ser juiz da suprema conte deles. O Jumento Alado não estava nem aí para eles e começou o seu trabalho de magistrado. Ora tomava decisões corretas e muitas vezes tomava decisões esdrúxulas.

O novo juiz, o Jumento Alado, aparentemente não tinha nada de burro. Vendo ele, ser único da sua espécie pertencente à corte, burlou as leis e conseguiu levar mais outro jumento. Esse jumento tinha uns olhos esquisito, parecendo olhos de morcego e tinha um costume muito estranho. Ele ficava diante das árvores coçando a cabeça, pensando que iria sair algo pontiagudo da sua cabeça... Ele coçava tanto que não havia mais pelo sobre a sua cabeça. Era um jumento careca.


O Jumento Alado ganhou fama e com a fama vinha, também, a fofocas. Conta-se até, que na beira da lagoa, o macaco, o sapo e a raposa falavam do estranho juiz. O macaco falou:

-Esse jumento juiz, chama a si mesmo de Jumento Alado. Mas, eu não sei não... O nome para ele parece ser mais apropriado: o Jumento Alegre.

A Raposa estranhou e o sapo só fazer ploc, ploc. A raposa falou:

-Explique melhor, macaco.
-Quando outro jumento fica perto dele, o mesmo fica todo feliz e arrepiado...
- Vocês não sabem é de nada...Disse a raposa. Antes dele viver entre nós. Este dito Jumento Alado vivia entre os homens. Ele era propriedade de um homem que ferrava os seus animais com ferro meio estranho. Esse ferro deixa marca nos animais como se fossem duas mãos humanas com nove dedos. É por isso que o nome dele quando chegou aqui, era o Jumento dos Nove Dedos.




Enquanto isso, o sapo só olhava e fazia ploc, ploc.

O Jumento Alado tinha o maior orgulho do seu relincho. E por isso ele ia aos lugares mais altos da floresta e relinchava até cansar. Ele fez alianças políticas com políticos nem um pouco bem vistos e com interesses excursos e os mesmos tinham o nome sujo na Corte Suprema.

Tudo ia muito bem nos projetos do Jumento Alado. Até que, em uma das eleições para supremo líder da nação, foi eleito um animal diferente : um leão. E todos os chamavam de O Rei Leão. Os animais adoravam aquele novo líder. Ficaram apaixonado pela juba e do rugido daquele leão. Isto trouxe uma grande inveja e uma indignação muito grande da parte do Jumento Alado.

O Jumento Alado passou a tramar contra o Rei Leão, para tirá-lo do cargo e ainda destruí-lo. E não apenas o Rei Leão, mas a todos quantos estivessem do lado do mesmo. O Jumento Alado fazia todo tipo de conspiração política e jurídica contra o leão e a crise se tornou cada vez mais acirrada, a ponta dos animais da floresta se juntarem com Rei Leão para defendê-lo.

Passado o tempo, O Jumento Alado, acreditou que estava vencendo a guerra contra o Rei Leão. Então, ele foi até a presença do rei Leão para escarnecer ou perante toda a população. O Jumento Alado, relinchava sem parar na frente do Rei Leão, com movimento ameaçadores e declarando a sua vitória sobre ele. O Rei Leão estava assentado com tranquilidade ao lado da sua amada esposa, a Leoa. Ele levantou, deu um grande rugido e com só um movimento, deu uma patada no jumento, que o mesmo caiu morto ao chão.

Moral da fábula:

Jumento alado que relincha na frente do leão,
Conhecerá o rugido e a pata do leão

Jumento alado que enfrenta leão, 
Comida será na boca do leão.

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Veja  obras de Marcio Gil de Almeida em forma de e-book:

1. Fábulas I
2. Fábulas e Ilustrações no Capricho
3. Sermões edificantes I
4. Sermões edificantes III
5. Revelação de Levítico I
6. Revelação de Levítico II
7. Revelação de Levítico III
8.Universidade para Pais



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Marcio Gil de Almeida 



sábado, 15 de fevereiro de 2025

ORIGEM DO TEXTO - Parte I

 

Todos nós pensamos sobre a origem do texto. Qual seria a sua origem? Pois bem, eu tenho a resposta. Vou contar a verdadeira estória. A estória que todos querem saber... Podem sentar-se, tomarem um delicioso refresco, comerem pipoca e relaxarem. Agora, prestem muita atenção.

Dizem que em um universo paralelo, havia um planeta chamado Ortos. O planeta estava passando por uma crise em seu Meio Ambiente. Os seus habitantes eram profundamente egoístas. Seres de formatos diferentes e com nomes esquisitos. Estes eram as “Letras”. As Letras não conseguiam unir-se para promover a sobrevivência de todas. E foi por isso que um mal estava avançando contra as mesmas. O nome deste mal era “O Terrível Buraco da Incompreensão”. O planeta Ortos estava sendo invadido por raios flamejantes chamados de Estultícias. Os raios fritaram a maior parte das letras, sobrando apenas 26 delas. Para resolver o problema, as Letras reuniram-se em assembléia para buscar a solução. Elas resolveram registrar os nomes das Letras restantes. E assim se fez e os nomes foram registrados, os quais são: A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y e o Z.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

O REINO DOS MACACOS



Conta-se que a milhões e milhões de anos atrás, havia outra civilização que era dominante no planeta Terra: Era o Reino dos Macacos. Um reino mágico onde tudo era possível. Todas as coisas viviam em harmonia. Era o céu que homens sempre desejaram. Mas, o que aconteceu para este reino não mais existir?

Os macacos viviam em árvores mágicas. Cada galho tinha um poder especial e contribuia para o bom funcionamento da civilização. Tudo ia muito bem, até que um dia, um macaco chamado Qatsar enfadou-se de fazer as mesmas coisas e queria sair do seu posto, ou seja, do seu galho mágico. Ele era responsável por manter o controle do clima. Queria mudar de função, mas o Conselho do Reino dos Macacos que era formado por grandes sábios,  disseram para o Qatsar que o treinamento demorava dez anos para uma mudança de função e que tinha de voltar para a escola. Ele não concordou que precisava voltar para a escola e retornou para o seu galho. Certo dia, imprudentemente, conseguiu convencer o macaco Zestos para uma pequena troca de galho. Zestos cuidava do galho que dominava os vulcões.  Então, cada um subiu em seu novo galho, e tudo ia muito bem. Todavia, um imprevisto aconteceu e como não tinham participado da capacitação (treinamento) que envolveria as novas funções,  causaram uma grande explosão e todo Reino dos Macacos fora destruído.

Quem me contou esta estória foi o único sobrevivente. O nome deste macaco é Sariyd.  E devido ser o único sobrevivente e não querendo que isto aconteça com os seres humanos, ele mandou um recado: 

CADA MACACO EM SEU GALHO.

Glósário

Qatsar  que significa  impaciente- ser impaciente, estar aborrecido, estar desgostoso.
Zestos  que significa – muito quente.
Sariyd que significa sobrevivente,  restante, resto.


Teólogo e Pedagogo
05/07/2015




Contribua com o meu trabalho para que me ajunde. Esta ajuda é voluntária, sem valor determinado e ficarei muito grato. Deus te abençoe!

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Geografia Hoje

quarta-feira, 17 de julho de 2024

O Touro e a Cabra -Fábula de Esopo (Fábula)


Autor: Esopo


Não é digno de confiança quem vive à sombra dos outros...

A arma do Covarde é a sombra que o oculta...

Certa vez, um Touro, fugindo da perseguição de um feroz Leão, se escondeu numa caverna que os Pastores costumavam usar para abrigar seus rebanhos durante as tempestades ou ao cair da noite.

Ocorre que um desses animais, uma Cabra, que estava escondida na parte de trás da gruta, se achando dona do lugar, tão logo viu o Touro entrar, distraído que estava, extenuado e tentando se recuperar do tremendo susto que levara, aproveitando-se da situação, pelas costas, covardemente o atacou dando-lhe marradas com seus chifres.

Como o Leão ainda estava circulando em volta da entrada da gruta, o Touro teve que se submeter à aquela incompreensível agressão e injustificável insulto.

Então ele disse à Cabra em tom de alerta:

"Você não acredita que estou me submetendo, sem reagir, a esse injusto e covarde tratamento porque tenho medo de você não é? Mas, te prometo uma coisa, Quando o Leão for embora, aí sim, te colocarei no teu devido lugar, e acredite, disso tenho a mais absoluta certeza, te darei tamanha lição que, decerto dela, enquanto viveres, jamais irás esquecer..."


Moral da História:
Obter vantagem a partir da vulnerabilidade alheia é a mais pura expressão da maldade...
Fonte http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula-o-touro-e-a-cabra.htm

A fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6º. a.C., na Grécia antiga. Esopo inventava histórias em que os animais eram os personagens. A ele se atribui a paternidade das fábulas como gênero literário. O fabulista grego teria nascido no final do século VII a.C. ou no início do século VI a.C..