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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Escola, Uma Realidade Cruel

É verdade que a função de educar são dos pais e é por isso que sou contra doutrinação nas escolas. Mas, veja só, a escola hoje em dia é muito falha. Na minha opinião, vejo que muitos dos pais ensinam o que é correto e há aqueles que ensinam o errado(minoria). O aluno chega na escola, não respeita o professor,  o porteiro, o diretor, o auxiliador de serviços gerais e a merendeira(técnica de alimentação escolar) etc. Pode ser falha da família, e há casos que sim. Mas, a escola tem a sua falha nítida. Eu pergunto: Por que isto não acontece numa escola militarizada? Porque eles têm regras e medidas socioeducativas. As nossas escolas não militarizadas são omissas em seus regimentos internos e as secretarias de educação, também, são omissas. Os próprios Regimentos Internos são cooperadores de desordem com suas incoerências com a realidade da vida, das famílias e da  própria escola.Todos usam discursos pedagógicos que não funcionam por que são baseadas em ideologias que só existem para  para inglês ver, ou em teórico que não vive a realidade da sala de aula. 

As crianças/adolescentes/jovens vivem numa coletividade, seja escola, ou seja família, quer dizer, é um pequeno número de pessoas que são fáceis de moldar comportamento nos seus espaços. Enquanto, as escolas, diretores, professores, secretarias fazem de contam que resolvem a situação, alunos se agridem, alunos agridem professores, torna o ambiente da sala de aula insuportável, professores adoecem psicologicamente e fisicamente, morrem por doenças provocadas por stress, são feridos, ou até mesmo, assassinados.

 

As escolas, em certas situações, que em parte não dependem delas, são super protetora. Se pais super protetores não são uma coisa boa para os filhos, por que as escolas seriam? Veja o seguinte: As famílias ensinam que se fizer algo errado ou mal feito não será recompensado por tal e ainda levará a sua consequência. Nas escolas, nos primeiros anos a escola ensina o contrário. Na prática, o aluno não precisa estudar que será recompensado, passando automaticamente para o 2º e 3º ano. Aí você me diria: Ah, ele está em formação não pode sofrer traumas, são os anos da alfabetização etc. Então, não deveria aprender que a dedicação deve ser recompensada e o que o desleixo deveria ser reprovado? 

 A escola superprotetora tem gerado aluno doentes, com baixa aprendizagem e têm adoecidos professores. Pior que baixos salários, é o desrespeito que os professores sofrem. E o pior de tudo: todos fazem de conta que nada está acontecendo.

 

Marcio  Gil de Almeida

sábado, 3 de outubro de 2020

BNCC X AMBIENTE DE TRABALHO DO PROFESSOR

 Em determinado site dei minha opinião num Fórum e aqui compartilho com vocês.


No próprio BNCC, se reconhece que ele por si só não altera o quadro de desigualdade, ainda presente na educação brasileira, mas que as suas mudanças trarão benefícios. É um rumo a ser seguido. O BNCC é uma referência legal para construção de propostas curriculares, materiais pedagógicos, avaliações e políticas de formação de professores. Esta visão passa no cerne em que o aluno deve "aprender à aprender" e "aprender a fazer". Tudo isso é muito bom e concordo. Percebo a sua necessidade e a sua viabilidade. No entanto a minha crítica é que ele não percebe ou não se posiciona e nem traz propostas para se resolver problemas de ambiente de trabalho doentio, desequilibrado e até perigoso em que o professor está sujeito no seu cotidiano. Na minha percepção o principal problema da educação brasileiro é este. Não adianta um professor ter mestrado e nem doutorado e ao chegar na sala de aula está sujeito ao ambiente indisciplinado e agressivo Com certeza uma melhor formação pode romper dificuldades de indisciplina no alunado até certo. Mas, em muitos casos ou na maioria deles, não. Os professores estão abandonados em escolas públicas aonde o único recurso pedagógico que há é o quadro branco com o seu marcador e até folha de papel ofício falta, onde ele paga do seu próprio salário. Mas, mesmo se houver todos os recursos, ainda assim, o problema da indisciplina e da violência continuariam. Por que a questão é a figura do professor que lhe foi tirado a sua autoridade. Antigamente, por exemplo, o professor tinha recursos e se o menino não obedecesse, existia a palmatória. O próprio professor ficava na posição mais alta para mostrar a sua posição de autoridade. Pois bem, aqui digo, não sou contra em tirar a palmatória. O problema é que não colocaram nada em seu lugar. Essa situação tem provocado o caos. O professor depende exclusivamente da sua personalidade...

Marcio Gil de Almeida